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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Diferença entre sexo e sexualidade

homem, ontem e hoje, sempre se preocupou com sua sexualidade.
 O sexo, que antes servia apenas como um meio de reprodução,
 hoje é o meio de comunicação entre casais.
    


A sexualidade abrange muito mais do que apenas o sexo genital
e as exigências na expressão e comunicação.
Tornou-se a forma mais humana de convívio entre as pessoas.
 Mais regras e formas de expressão foram criadas  para
estabelecer os limites éticos e a nossa vida sexual.
A relação entre sexo, sexualidade e, ainda, a reprodução se mostra
tanto mais estreita quanto mais se sobe na
escala zoológica.
No homem, no entanto, em virtude de elementos culturais ,
as questões ligadas à sexualidade se libertaram  das determinações
do sexo e da reprodução,  e se situaram principalmente na esfera
da afetividade.
Vamos tentar definir e diferenciar o sexo
da sexualidade.
O sexo é o ato sexual propriamente dito, sendo um impulso primitivo e a sexualidade


é a forma de expressar o ato e a atração sexual, pois a sexualidade está sempre ligada
a
 circunstâncias emocionais, a cultura de cada pessoa, a educação recebida,
do ambiente que habita, da cultura que o cerca e de sua personalidade.

O chamado diencéfalo ou cérebro primitivo,  intervém, através do hipotálamo,

no desejo, no interesse sexual e também recolhe as informações que chegam
do exterior e dos hormônios, controlando-os e dando as respostas da excitação sexual,
ejaculação, sensações de prazer e regulando as respostas emocionais e afetivas no
comportamento  sexual.

O chamado sistema límbico do nosso cérebro discrimina
e seleciona os estímulos,

reconhecendo os sinais de saciedade  inibindo o comportamento sexual.
SEXO
Conjunto de caracteres estruturais e funcionais segundo os quais um ser vivo se
 classifica
 como macho ou fêmea e desempenha papel específico de uma dessas condições
na reprodução da espécie.
No que se refere aos aspectos psicossociais da sexualidade, desde os primeiros
meses,
os pais orientam o comportamento da criança para torná-lo condizente com seu
respectivo sexo, fazendo com que o  menino e a menina acabem por
 considerar-se como tais e assim serão considerados pelos outros.
SEXUALIDADE
Modo como o ser humano responde a estímulos eróticos e obtém prazer por meio
 de atividade sexual com outra pessoa, em grupo ou sozinho (masturbação).
A sexualidade envolve todas as zonas erógenas do corpo, não somente os órgãos
 genitais,além de impulsos, desejos e fantasias associados ao sexo.
A capacidade de ter sensações eróticas está presente no ser humano desde
os primeiros
momentos de vida e compõe sua libido (termo que designa, na psicanálise,
a energia do impulso sexual).
O comportamento sexual humano é determinado por três fatores:
Herança genética: que caracteriza biologicamente o indivíduo;
Fator social: composto por influências da sociedade (educação, família)
sobre o indivíduo;
Fator psicológico: formado pelos mecanismos psíquicos inconscientes.

SEXO E PERSONALIDADE
A personalidade de cada pessoa seja introvertida (tímido) ou extrovertida,
está marcada pela genética que, por sua vez determina sua resposta sexual.

Os introvertidos costumam caracterizar-se por retração do impulso sexual.
Buscar satisfações solitariamente seja tocando um instrumento, colecionando
 obras de arte
e muitas vezes a masturbação é freqüente.
A expressão das emoções costuma ser mais fácil para os extrovertidos,
principalmente para os jovens. Os movimentos corporais de exibição, os atos
sinuosos da corte amorosa, nas quais os jovens se aproximam e se afastam
uns dos outros, constituem uma forma manifesta de excitar o parceiro e levá-lo
a uma comunicação mais íntima.

Os  extrovertidos terão relações sexuais mais precocemente,
mais variadas e variáveis, sua freqüência será provavelmente maior que
nos introvertidos,
 é mais provável que pensem e queiram atos sexuais mais persistentemente
 que os introvertidos
e têm, em geral, uma sexualidade mais "poderosa".

O extrovertido excita-se sexualmente com mais facilidade,
temem pouco as relações sexuais, 
 e têm pouca dificuldade na expressão de fortes sentimentos sexuais.
O comportamento extrovertido se adapta e é mais apropriado para a juventude.
Com o passar da idade e com o amadurecimento sexual, as diferenças sexuais
entre os intro e extrovertidos desaparecem e o desempenho e a
satisfação sexual podem ser muito bons,
dependendo da cabeça aberta do homem e da mulher, para possíveis
 mudanças sexuais,
sempre para melhor, e como resultado ter uma vida mais prazerosa e feliz.




quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Sexualidade nas diferentes fases da vida
A sexualidade humana nasce com o indivíduo e transforma-se constantemente ao longo de toda a sua evolução, porém só desaparece com a morte."
Mesmo antes do bebê nascer, tem início a formação de uma importante parte da sexualidade do indivíduo: é a formação do sexo biológico, que vai determinar a designação sexual ao nascimento menino ou menina.
A partir daí, a sexualidade vai se desenvolvendo com características específicas para cada uma das fases da vida, transformando-se e ampliando-se até o fim da vida, não acabando jamais.
Vejamos algumas dessas características próprias de cada etapa de vida:
Sexualidade na infância

Predomínio do prazer corporal difuso e inespecífico.
0 a 18 meses:
Sensações de prazer vindas da exploração oral (mamar, sugar, chupar dedo, levar coisas à boca) Conhecimento e exploração do próprio corpo (identidade corporal) Formação da identidade genital (brinca com os genitais na hora do banho ou da troca da fralda)

18 meses a 3 anos:
Interesse pelas diferenças entre adultos e criançasConsciência da identidade de gênero (sente que pertence ao grupo dos homens ou das mulheres)
3 a 6 anos: Reconhecimento das diferenças entre os sexos (olha e toca o próprio corpo e o de outras crianças)Interesse sobre a origem dos bebêsAprendizado dos papéis sexuais (comportar-se como homem ou como mulher)
6 a 9 anos: Brincadeiras sexuais consigo mesmo ou com crianças do mesmo sexoInteresse crescente por assuntos sexuaisAumento das influências externas - família, escola, igreja, amigos, mídia (modelos educativos mais repressores ou mais liberais)
9 a 11 anos: Interesse e atração pelo sexo oposto de forma platônicaFase de vergonha do corpo (retraimento nas atividades mais íntimas, necessidade de privacidade)Aumento da atividade auto-erótica (masturbação) Aumento da procura de informações sobre sexo (principalmente sobre as mudanças da puberdade)
Sexualidade na adolescência

Aparecimento do prazer erótico-genital, início da função reprodutiva e consciência da orientação afetivo-sexual.Intenso interesse e preocupação com as mudanças do corpo (pelos, acne, mamas, estatura, aspecto dos genitais, etc.)Mudanças hormonais desencadeando o início da puberdade e da capacidade reprodutiva - menstruação e ejaculação o Interesse consciente pelo sexo - masturbação, relação sexual, virgindade, métodos anticoncepcionais, sexo seguroAprendizado das relações afetivas interpessoais (ficar, namorar, transar, romper, separar) Expectativas, fantasias e ansiedades sobre a iniciação sexual Consciência da orientação afetivo-sexual (homo/hetero/bissexualidade)
Sexualidade na idade adulta

Função sexual plena: prazer erótico-genital, capacidade reprodutiva e vivência da intimidade.

Maturidade do sistema sexual (erotismo + reprodução) Diversidade de experiências sexuais (sexo fora do casamento, diferenças nos comportamentos de homens e mulheres) Interesse pelo estabelecimento de vínculos afetivos mais estáveis (namoro firme, casamento) Importância da qualidade do relacionamento conjugal e familiar para a vida sexual Ter ou não ter filhos - controle da função reprodutiva, uso de métodos anticoncepcionais, infertilidade Mudanças sexuais na gravidez, puerpério e amamentação (erotismo x maternidade) Influência do stress sobre o desempenho sexual
Sexualidade na terceira idade

Predomínio da vivência da intimidade, capacidade erótica preservada, declínio da função reprodutiva.

Atividade sexual pode continuar por toda a vida, desde que mantida uma regularidade no relacionamento sexual Resposta sexual se torna mais lenta com a idade, mas nunca desaparece por completo (ereção e lubrificação mais demoradas, contrações orgásmicas menos intensas, período refratário mais longo, no homem)Maior problema: o preconceito A menopausa marca o término da função reprodutiva na mulher, e não o fim da função sexual erótico-afetiva O homem preserva a capacidade de gerar filhos até o fim da vida A terapia de reposição hormonal na menopausa (TRH) e o uso do Viagra - mitos e verdadesVida sexual pode ficar comprometida por debilitação física, doenças e efeitos de certos medicamentos Dificuldades sexuais em relação direta com a crise existencial e com a forma de encarar as "perdas" (aposentadoria, saída dos filhos, sinais de envelhecimento corporal, solidão)
Receitinha para uma boa vida sexual: Um corpo saudável, numa mente jovial, muito amor e bom humor. Dizer não à preguiça, à apatia, à rotina, à obesidade, ao sedentarismo, à auto-medicação.
Lembrete importante: "Saúde sexual é mais que a ausência de doenças. Vai muito além da ausência de gravidezes indesejadas, DSTs e coerção sexual. Ter saúde sexual é ter a capacidade de obter prazer a partir da atividade sexual e das relações íntimas.
Envolve respeito a si mesmo e aos outros, não-exploração, gratificação e alegria. Depende do bem-estar do indivíduo e de seu senso de auto-estima. Requer confiança, honestidade e comunicação entre os parceiros."
Você sabia?

·    Sexo na gravidez é permitido e saudável, principalmente para mulheres que optarem pelo parto normal, ele ajuda a trabalhar os músculos da vagina, além de ser um ótimo exercício, liberar adrenalina e endorfina que deixam as grávidas mais relaxadas e felizes.Tenha somente cuidado em gravidez com complicações como a hipertensão, pois o sexo faz subir a pressão arterial. E não! Você não irá “cutucar” o bebe com seu pênis.
·         As mulheres não sentem menos prazer que o homem, isto é algo que varia de pessoa para pessoa, mas uma coisa é certa, as mulheres sentem necessidades sexuais tanto quanto os homens, afinal sexo é saúde (sexo seguro, claro).
·         Que há algum tempo as pessoas achavam que só os chamados grupos de risco, formados por homossexuais, usuários/as de drogas injetáveis, hemofílicos/as e trabalhadores/as do sexo, contraíam (pegavam) doenças como DST/HIV- Aids?Mas, ficou claro que não é bem assim. Sabe-se agora que todas as pessoas estão em risco de contrair uma DST/HIV-Aids. A grande diferença é o quanto cada pessoa está vulnerável a contrair uma DST/HIV-Aids.
·         As doenças sexualmente transmissíveis encontram- se entre as infecções mais comuns do mundo. Nos países ocidentais, o número de indivíduos com essas doenças aumentou continuamente a partir da década de 1950 até a década de 1970, mas acabou se estabilizando na década de 1980. Contudo, no fim da década de 1990, o número de indivíduos afetados por doenças sexualmente transmissíveis começou novamente a aumentar em muitos países, inclusive nos Estados Unidos, sobretudo pela sífilis e pela blenorragia (gonorréia). Anualmente, mais de 250 milhões de indivíduos em todo o mundo (quase 3 milhões nos Estados Unidos) são infectados pela gonorréia. Em relação à sífilis, os números são de 50 milhões em todo o mundo e de 400 mil nos Estados Unidos.